sábado, 24 de julho de 2010



As flores da minha rua.
                                                                zé

São
flores
da minha rua,
da rua que já foi sua
e agora não tem mais graça.
Moram 
ali nos 
canteiros,
becos,
bancos, bar, bueiros,
num canto qualquer da praça;
comem sol,
bebem lua,
vivem da piedade
do
orvalho
da
cidade, de
um zé qualquer
dessa rua
ou de quem passa na calçada,
o
peito cheio de nada
e a alma cansada e nua.


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